segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

ARQUEOLOGIA PROIBIDA NO BRASIL

Redescobrindo o Brasil 

Cidades perdidas na Amazônia, pirâmides, fortes estrelas, monumentos megalíticos, inscrições anômalas e artefatos censurados


Por: J. Nito

Portador de notícias tristes


        Nesta grande obra o historiador e pesquisador  André de Pierre revela uma narrativa que nos faz questionar toda linha do tempo histórica comumente propagada pelas historiografias convencionais. Sobre essas revelações o pesquisador se coloca como "portador de noticias tristes para os conformistas" afirmando que "Cabral não descobriu o Brasil, povos e civilizações antigas não estavam isoladas em uma bolha continental e nossa terra foi palco de uma colisão cultural que mudou paradigmas milhares de anos antes de Cristo, deixou edificações imponentes, estradas e mitos de deuses que desciam do céu e ensinavam os homens" (pag. 94)
        
        O Jornalista e Mestre em Historia, Claudio Suenaga, já no prefácio aponta que as descobertas apontadas por André de Pierre "contrariam a crença dominante sobre a antiguidade e evolução do homem, reunindo um numero significativo de fatos convincentes, desafiando-nos a repensar nossa compreensão sobre as origens, a identidade e o destino da humanidade". (Pag. 6). Suenaga e André são editores da Revista Enigmas, uma publicação digital bimestral que aborda temáticas relacionadas a História Oculta, Revisionismo Histórico, Arqueologia Proibida e Teoria dos Antigos Astronautas (Paleocontato).
        
        No final do prefácio Claudio Suenaga aponta outros autores que também vislumbraram clarificar boa parte dos mistérios da humanidade, dentre eles: “Henrique Onffroy de Thoron, Coronel Percy Harrison Fawcett, Ludwig Schwennhagen, José Anthero Pereira Junior, Candido Costa, Bernardo Azevedo da Silva Ramos, James Churchward, Harold Tm Wilkins, Marcel Homet, Jacques de Mahieu, Renato Castelo Branco, Luiz Galdino, Hernani Donato, Aurelio Medeiros Guimarães de Abreu, Gabriele D'Annunzio Baraldi, Luís Caldas Tibiriçá, Eduardo Chaves e Pablo Villarrubia Mauso”. (Pag. 6).
        
        Para apresentar parte do conteúdo do livro segue um fichamento de trechos com comentários. O fichamento não dispensa a leitura integral da obra, No final do fichamento, na parte dos anexos, esta lincado site para compra do livro.  



FICHAMENTO 


PIERRE, André de "Arqueologia proibida no Brasil: cidades perdidas na Amazônia, pirâmides, fortes estrelas, monumentos megalíticos, inscrições anômalas e artefatos censurados/ André de Pierre. - 1º ed.- Piracicaba, SP: Ed. do Autor, 2024


HISTORIA DETURPADA, ELITE MAÇÔNICA E O ENGANO DO DARWINISMO 

1-”O passado da humanidade é muito mais rico e oculto do que conhecemos[...]até os mais ortodoxos acadêmicos são obrigados a reconhecer que tal versão esta errada[...]Ao longo dos últimos dois seculos, pesquisadores encontraram artefatos que provam que humanos tão inteligentes e capazes quanto nos existiram há milhões de anos e não há 100 mil[...]A ciência oficial, no entanto, suprimiu esses dados. Os preconceitos calcados na teoria científica atual predominante atuam como um “filtro de conhecimento”, dando-nos uma imagem da Pré-História que é em grande parte incorreta e deturpada”. (pag. 5)

2- “André de Pierre enfeixa neste livro os principais trabalhos publicados a respeito e que se encontram dispersos em vários livros e revistas especializadas a que o leitor comum habitualmente não tem acesso. Com a ajuda desta biblioteca particularmente extensa, o autor mostra porque é que estas realidades, embora conhecidas por uma elite maçônica oculta, permanecem vedadas ao grande publico, que é deixado a tirar suas conclusões de conceitos da Nova Era ou de teorias enganosas como o darwinismo. Há sem duvida, portanto, um conhecimento proibido ou oculto, restrito a uma elite excelsa de iniciados, que é inacessível à quase totalidade da humanidade”. (pag. 7)


SABEDORIA SECRETA


* “A humanidade, certamente, está em contato com forças extra-humanas há milênios, seres desconhecidos que se apossaram da Terra e nos ensinaram como organizar a civilização, segundo seus preceitos. A sabedoria secreta foi transmitida por meio das mensagens codificadas dos mitos e da linguagem cifrada dos rituais das sociedades secretas. Muitos poucos entendem as verdadeiras mensagens por trás dessas histórias e ritos. A magia é uma tecnologia extra-humana, ou uma forma incompreendida de ciência (ou tecnologia), e a maior parte, se não todos os aspectos do ocultismo, se relacionam com essa ciência (ou tecnologia). Tanto a magia quanto a ciência estudam as leis secretas que governam nosso universo e buscam dobrar essas mesmas leis à sua vontade”. (Pag. 9)


ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS?


1- “Conheci Adnir [Ramos] em 2012, em um evento do famoso Erich von Däniken na cidade de Blumenau […] apresentamos nossas pesquisas ao autor best-seller do livro “Eram os Deuses Astronautas?” […] em uma noite quente de carnaval daquele mesmo ano, descobri um alinhamento que mudaria minha visão sobre tudo. Tal fenômeno interligava três pontos do Brasil: as Três Pedras em Bofete (local de minha pesquisa), a Pedra da Gávea no Rio de Janeiro e o Morro da Galheta em Florianópolis”. (Pag. 20).


2- 


CONTATOS TRANSOCEÂNICOS


1- “Ao sair da trilha avistei um Dómen[...]estranho sair da trilha em uma mata em Florianopoles e dar de cara com uma estrutura assim, não pertencente a culturas locais[…] Quando se observa as pedras, fica claro que elas não fazem parte da geologia local, o que se conclui que foram arrastadas ate ali[...]a amrca de uma cultura que veio do outro lado do Atlântico para o Brasil, sendo umas clara evidencia de contato transoceânico no mundo antigo”. (Pag. 23)

2- “Uma das frases mais inteligentes já proferidas sobre a navegação no mundo antigo foi “o oceano não é um muro, mas sim uma autoestrada”. O autor da sentença é o escritor Barry Fell, autor de diversos livros sobre viagens transoceânicas no mundo antigo[...]e como exaustivamente demonstrado por arqueólogos experimentais e documentos antigos, essa é a mais cristalina realidade”. (Pag. 102)

3- “o arqueólogo experimental, zoólogo e geografo norueguês, Thor Heyerdahl, foi um fiel defensor dos contatos transoceânicos em tempos remotos[...] Heyerdahl empreendeu junto com outros 5 marinheiros , em 1947, uma viagem com um barco tosco feito de toras de madeira a partir de El Callao, Peru, até o arquipélago das ilhas Tuamoto, na Polinésia Francesa[...]Essa expedição, nomeada Kon-Tiki, foi apenas uma das dezenas de excursões científicas chefiadas pelo arqueólogo. Os sumérios tinham embarcações superiores a utilizada por Heyerdahl”. (pag. 103).

4- André de Pierre aponta 2 teorias divergentes em relação aos contatos transoceânicos: Teoria Isolacionista e Teoria Difusionista. “O nome correto para ios defensores da teoria do Estreito de Bering é isolacionista. Eles defendem que continentes como a América, ilhas como a Austrália, ou povos muito distantes entre si, estavam isolados ou tendo relações somente com povos próximos a suas fronteiras[...]Por outro lado, temos o difusionismo, a de que existiam os contatos transoceânicos. A teoria da polinésia, por exemplo, é legitimamete difusionista[...]Os difusionistas vão muito alem das experiencias com embarcações. Teoricamente consideraram aqueles fatores naturais inerentes ao ser humano que os isolacionistas “esqueceram” de avaliar. Ou teriam feito de proposito? Através de diretrizes emanadas do Smithsonian? De qualquer forma, o isolacionismo é abominável, sem duvidas um dos principais elementos de destruição da nossa verdeira historia”. (Pag. 146-147)

5- “Hoje em dia, meu canal do YouTube [André de Pierre] e a Revista Enigmas, são verdadeiras “ágoras” da arqueologia oculta e conversas sobre contatos transoceânicos”. (Pag. 169)


SUMERIOS, ORIGEM MITOLOGICA E LÍNGUA TUPI


1- “[…] No épico sumério, a realeza que desceu do céu, citada na Lista de Rei Sumérios, é-nos apresentada como sendo Anunnaki -os que do céu vieram a terra – conhecido por pesquisadores contemporâneos como as deidades deste povo da Mesopotâmia meridional”. (Pag.100)

2- “Antropólogos argumentam que todas as comunidades humanas tem um origem mitológica, entretanto; será que o nascimento de uma mitologia se fundamenta em ocorrências reais que a linguagem primitiva não possuía vocabulário para escrever? Ou seu surgimento é apenas um produto da criatividade dos primeiros grandes contadores de historia da humanidade? Também podemos teorizar que o mito é simplesmente um fato que foi aumentado através de muitas gerações que sucederam a testemunha primordial do real?”. (Pag. 101).

3- “[…] Após a longa viagem, os bravos sacerdotes sumérios, que se aventuraram na longínqua viagem, chegaram finalmente ao Brasil Pré-Histórico em uma frota Fenícia, entraram em contato com os tupis e os instruíram. Sobre isso, Schwennhagen no livro “Antiga Historia do Brasil de 1100 a.C.”, de 1928, descreve “ A língua Tupi é um ramo da língua Suméria, formada e falada pela Ordem dos Magos, na Caldeia, desde o tempo do rei Urgana, isto é, 4000 anos antes de Cristo…” (Pag. 115)



DAKILA PESQUISAS, RATANABÁ E FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA


1- “[…] em 2021, comecei a conversar com Rafael Hungria, do Dakila Pesquisas. Em 2022, por conta das polêmicas envolvendo Ratanabá, iniciei conversas com Urandir Fernandes , CEO do Dakila, e Fernanda Lima, Diretora de Pesquisa do mesmo instituto. Conhecendo melhor o trabalho deles, interessei-me pelo Forte Príncipe da Beira[…]”. (Pag. 193-194)

2- “Um dos artefatos descoberto por Dákila Pesquisas nos tuneis do Forte Príncipe da Beira foi uma espada bastante curiosa, caracterizada por uma cabeça de leão esculpida no pomo e outros diversos desenhos ornamentando a peça. Consegui localizar inequivocamente a procedencia da arma que parece relacionada com os relatos da medium Soraya.” (Pag. 222)

3- “A investigaçao mediunica é uma pratica utilizada por FBI, CIA, Scotland Yard, tendo mais de 400 casos solucionados, que envolve o uso de habilidades mediunicas para obter informaçoes ou resolver casos, geralmente relacionados a eventos passados, pessoas desaparecidas ou crimes não solucionados[...]a mediunidade tambem é explorada em contextos como a arqueologia (para localizar sitios arqueologicos ou entender melhor contextos historicos) e em buscas pessoais 9como pessoas tentando entrar em contato com entes queridos falecidos)”. (Pag. 220)


4- 


5”Perguntei à medium o que ela sabia sobre a espada. Ela descreveu que tres oficiais alemães nazistas estiveram la para desenvolver um artefato[...]nao sendo a espada localizada por Dákila[...]Então, a espada de um deles foi escondida no tunel e por la ficou até o Dákila encontra-la em 2002”(Pag. 225)

6-”Pesquisando todos esses fortes em formato de estrela, algo sempre chamou minha atenção: como transportaram as pedras tão grandes que compõem as suas muralhas? Essas pedras, imensas e maciças, parecem de outra época, como se fossem reminiscencias de uma civilização muito mais antiga do que aquela que a história tradicional nos conta[...]A hipótese de uma rede de tuneis começa a fazer sentido[...]Talvez esses fortes[...]estejam conectados a um mundo subterrâneo ainda não revelado[...]Além disso, quem foi responsável pela construção desses fortes?[...]O mistério se aprofunda a cada nova descoberta, e a sensação é que estas construções guardam segredos muito além do que os livros de história nos contam”. (Pag. 269)


DADOS DA PESQUISA DO FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA ENTRE OS DIAS 1 E 3 DE NOVEMBRO DE 2023



1. Localizar os “Labirintos”. Assim como verificar presencialmente o tamanho da construção;

2. Coletar dados para identificar o método construtivo dos “Labirintos” e assim formular uma tese sobre quem seriam os construtores;

3. Encontrar algum vestígio dos construtores sem escavação;

4. Marcar as coordenadas das ruínas;

5. Verificar presencialmente a magnitude do Forte Príncipe da Beira;

6. Identificar as entradas dos tuneis localizados pelo Dakila em 2002;

7. Coletar dados para entender o método construtivo do forte;

8. Tentar localizar vestígios de uma construção mais antiga abaixo do forte;

9. Localizar e marcar as coordenadas dos petróglifos do rio Guaporé;

10. Retirar uma amostra do “Lajedo” onde estão os petróglifos para identificar o tipo de rocha e sua natureza;

11. Fotografar os petróglifos;

12. Identificar e marcar os pontos das supostas ruínas do chamado “Fortinho”;

13. Coletar dados para identificar o método construtivo do “fortinho”.(Pag. 198-199)


MENTIRAS REPETIDAS


*Sobre como as ditas narrativas oficiais conseguiram convencer parte da população, André de Pierre diz que isso “acontece porque uma legião de escritores e professores continuam a repetir a mesma mentira, milhões de vezes, como as ovelhas do livro “A revolução dos bichos” de George Orwell”” (Pag. 145). O autor reforça que “por consequência todas essas historias de neolítico, cobre e bronze, não passam de uma narrativa quase mitológica criada para saciar a sede humana por catalogar e explicar os eventos de forma cientifica ou logica, contudo não é muito mais completa do que as narrativas dos nativos que falam de deuses que desceram do céu e ajudaram a criar os monumentos megalíticos”. 


SOBRE O AUTOR: 


 André de Pierre nasceu em 1981, na cidade de São Paulo. Editor da Revista Enigmas, ele é historiador e pesquisador, dedicando-se ao estudo de mistérios arqueológicos e históricos que desafiam o conhecimento convencional. Com um canal influente no You Tube, onde compartilha suas descobertas e reflexões, André já publicou centenas de vídeos que atingem um publico vasto e engajado, somando milhares de inscritos. Seu Trabalho se destaca pela busca incansável pela verdade por trás das narrativas oficiais, explorando temas controversos com profundidade e rigor investigativo”. (orelha do livro)



Assista Live de lançamento do livro “Arqueologia Proibida no Brasil, de André de Pierre”: 

Transmitido ao vivo em 15 de out. de 2024 Após percorrer milhares de quilômetros por todos os cantos do país, Pierre cataloga pirâmides, cidades perdidas na Amazônia, sítios megalíticos, inscrições rupestres e artefatos arqueológicos censurados que questionam as bases da história ensinada em escolas e universidades.





ANEXO 


Autografo do autor em um evento de lançamento do livro no Mato Grosso do Sul em 30/12/2024


Livro Arqueologia Proibida no Brasil, de André de Pierre, é lançado no Mato Grosso do Sul - TVCH. 
O historiador e escritor André de Pierre esteve no Mato Grosso do Sul no mês de Dezembro de 2024 lançando seu mais novo livro: Arqueologia Proibida no Brasil



Site para compra do Livro:  Arqueologia Proibida no Brasil, de André de Pierre: 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

De Peabiru a Ratanabá

    Que Historia é essa de Ratanabá!?

  Por: J. Nito       


     Desde o inicio da corrente década de 2020 imagens como esta acima, chamadas de “Quadras de Ratanabá” e historias referentes a cidades perdidas na Amazônia, sobre tudo na Amazônia brasileira, vem surgindo na internet. A Associação Ecossistema Dakila Pesquisas vem encabeçando um conjunto de descobertas nas áreas da História, Arqueologia, Astronomia, Cosmologia, entre outras. Enquanto uma parte da população acompanha os estudos feitos pela associação de forma entusiasmada e outra parte, defensora das ditas teorias oficiais, tenta negar as novas teorias e ate mesmo impedir o trabalho das equipes no território brasileiro. 

        Com pesquisas também nas áreas da ufologia e no prolongamento da vida, o presidente do Ecossistema Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira pesquisador em Ciência Lilarial (tudo aquilo que a ciência convencional não explica), é alvo de perseguições desde o início de seus projetos.

Teses pseudocientíficas.

        Em um dossiê com o titulo: "A Dakila Pesquisas e as licenças para pesquisas arqueológicas na Amazônia brasileira", publicado em 16 de maio de 2024 pela SBA, (Sociedade de Arqueologia Brasileira), diz que as descobertas feitas por Dakila “confrontam o conhecimento científico acumulado pela Arqueologia, História, Geologia, Geografia, Astrofísica, Antropologia, Biologia [...] preocupa o fato de que essa empresa possa, através de algum arqueólogo ou arqueóloga integrante de sua equipe, vir a receber licença para pesquisas arqueológicas”. O documento ainda diz que o Ecossistema Dakila faz propagação de teses pseudocientíficas. O dossiê foi elaborado pelo Prof. Dr. Artur Henrique Franco Barcelos, Historiador e Arqueólogo da Universidade Federal do Rio Grande – FURG.


Mas... que História é e essa de Ratanabá e Peabiru?

        Segundo informações passadas pelos pesquisadores de Dakila nas redes digitais, Ratanabá é uma palavra do idioma Irdin, significando "dos reinos para o mundo". O Irdin é uma língua antiga falada pela primeira civilização da Terra, os Muril. Durante as pesquisas a equipe encontrou essa palavra em diversas pedras e gravuras, em diferentes regiões do país. Sobre o Caminho de Peabiru, a equipe de pesquisadores aponta ser o caminho que permitiu a conexão e o intercâmbio entre diferentes culturas e civilizações indígenas da América do Sul, como os Guaranis e os Incas, ao longo de grandes distâncias. A trilha de aproximadamente 4.000 milhas (6.437,38 km) ligava o Oceano Atlântico aos Andes e Oceano Pacifico, sendo o intercâmbio entre diversas culturas nativas por séculos antes da chegada dos europeus.


RATANABÁ • A CAPITAL DO MUNDO • DAKILA PESQUISAS


Pé de Ratanabá

        Em meados de 2022, a equipe de Dakilas encontrou uma pegada fossilizada numa rocha na região de Paranaíta no Mato Grosso. A pegada, chamada agora de "Pé de Ratanabá", apresenta 2,41m, dando a entender que o responsável por essa marca teria em média de 12 a 14m de altura. O presidente da instituição afirma que "Estas pegadas fazem parte do Caminho de Peabiru, que nos levou a Ratanabá. Todo o caminho é demarcado por "pisadas" deste tipo, assim podendo nos trazer várias respostas ao estudo da cidade de Ratanabá. São relíquias arqueológicas, onde diversos profissionais de todo o mundo estão catalogando-as e podem mostrar uma história que não se encaixa hoje", e ainda afirma que o achado não esta catalogado no IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e nem no próprio município de Paranaíta.: “É uma descoberta exclusiva nossa, algo extraordinário. Vamos chamar de “Pé de Ratanabá” para demarcar diversas pistas deixadas por uma grande civilização que habitou a terra um dia, na região amazônica”, completa dizendo que esse fóssil é um sinal de que a história da humanidade na Terra deve ser reescrita, pois indicam que os seres humanos já viveram com os gigantes.



Parceria com o Governo de São Paulo

        Nos canais de comunicação de Dakila foi divulgado recentemente uma parceria com o Governo de São Paulo por meio da Secretaria de Turismo e Viagens (Setur-SP), assinada dia 21 deste ano. A parceria apresenta um protocolo de intenções para o desenvolvimento do Caminho de Peabiru, caminho este que leva ate Ratanabá, o antigo e famoso em nossa historia: "caminho para o Eldorado". Nas palavras de Urandir Fernandes de Oliveira: "O Caminho do Peabiru é um testemunho inestimável da mobilidade, conectividade e engenhosidade dos povos indígenas, mostra como essas civilizações estabeleceram redes de comunicação e transporte em uma escala impressionante, bem antes da colonização européia."

Assinatura do Protocolo de Intenções Governo de SP e Ecossistema Dakila - Caminho Peabiru









        
    O protocolo propõe que o Estado de São Paulo e a Associação Dakila mapearão as informações culturais e científicas com a intenção de criar uma oferta de rota turística, e prevê também o incentivo e adoção de tecnologias para apoiar a sustentabilidade no turismo e a promoção de ações de sensibilização e divulgação da Rota do Peabiru no Estado e garantir a preservação desse importante patrimônio cultural e natural em nosso país.

        


Peabiru: A malha viária mais antiga do mundo


Que País é Esse!?

        Desde que me entendo por gente ouço dizer que o Brasil precisa ser redescoberto, que  nossa Historia esta cheia "historias mal contadas".   É curioso o fato de termos tantas descobertas sendo reveladas e publicadas por pesquisadores e arqueólogos sérios, que vão a campo fazerem seus trabalhos, sendo perseguidos pela dita ciência acadêmica ou cancelados nas redes digitais. Que pais é esse!?

        Responder essa pergunta  não é tarefa fácil. Contudo, como professor, recorro-me ao  Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire, declarado em 3 de abril de 2012 pela  Presidenta Dilma Rousseff e a Roquette Pinto, antropólogo e educador brasileiro. 

        Paulo Freire sempre deixou claro em suas pedagogias a importância de se "Pensar Certo". De acordo com as teorias pedagógicas do educador, pensar certo "Implica procura, descoberta e entendimento do que está escondido nas coisas e nos fatos observados e analisados. Implica em problematização e problematização implica em descobertas, em ação reflexiva e autoria da própria aprendizagem." Reafirma também que   "o pensar certo somente se concretiza em contexto verdadeiramente democrático, é um estado humano de construção histórico-social, que se orienta na e para a humanização por meio da educação e da política. Educação e política unidas, feitas por meio do agir social, forjado no seio da consciência crítica". "Pensar certo somente pode ser entendido como um pesar curioso, inquiridor, crítico: consciente e autônomo, livre das amarras opressoras da alienação". 

        Outro pensador de nossa Historia, Roquete Pinto, reflete em sua  obra ‘O Brasil e a Antropogeographia’:  “É preciso estudar o Brasil com seus encantos e suas tristezas, para amá-lo conscientemente: estudar a terra, as plantas, os animais, a gente do Brasil.” 


Brasil, mostra sua cara!


        Destarte, é preciso que os brasileiros que, verdadeiramente tem interesse em ver esse país ocupar o seu lugar na Historia, se unam em prol da nosso verdadeira História: sem paixões, romanizações e teorias sofistas (essas sim 
pseudocientíficas) sobre nossa origem. Que o Presidente Lula da Silva e seu governo de a devida atenção aos estudos de campo feitos por esses verdadeiros "brasilianistas", brasileiros natos, que estão comprometidos com a nosso Historia. Que nenhum atravessador tente impedir as licenças governamentais  para pesquisas arqueológicas no Brasil só por que não estão de acordo com sua visão de mundo. 


Brasileiros e brasileiras, pesquisadores inquietos de todo o país, uni-vos!




ANEXO


 Parecer técnico na região conhecida como Ratanabá: 

https://www.dakilapesquisas.com.br/noticias/parecer-tecnico-mostra-formacoes-antropicas-na-regiao-conhecida-como-ratanaba/

Dossiê contra licenças de pesquisas arqueológicas de Dakila:

https://www.sabnet.org/informativo/view?TIPO=1&ID_INFORMATIVO=1211 


Sites/fontes Dakila pesquisas:

https://www.dakilanews.com.br/post/ratanaba

https://www.dakila.com.br/noticias/assinado-protocolo-de-intencoes-com-governo-de-sao-paulo-para-revitalizacao-dos-caminhos-de-peabiru/


Fontes das aspas de Paulo Freire e aspas de Roquette Pinto, antropólogo e educador brasileiro:

https://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid/pages/arquivos/3%20Edicao/02%20ARTIGO%20SARA%20at%20al.pdf

https://repositorio.uel.br/srv-c0003-s01/api/core/bitstreams/be0a0737-a931-4fcb-b667-6be21aaf74ce/content

https://periodicos.ufcat.edu.br/index.php/espaco/article/view/74638/39045